FST faz últimos ajustes para início da campanha nacional contra retrocessos

Ontem, 15:07:25

Departamentos de Comunicação e Jurídico de entidades integrantes apresentaram as estratégias de campanha e de ações judiciais contra ’reformas’ conduzidas pelo governo que aniquilam direitos trabalhistas e previdenciários consagrados no texto constitucional. 


por Valmir Ribeiro
A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil participou, nesta quarta-feira (25), de reunião convocada pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria – CNTI. No encontro, os departamentos de Comunicação e Jurídico de entidades integrantes do FST apresentaram as estratégias de campanha e de ações judiciais contra “reformas” que desrespeitam direitos consagrados no texto constitucional. Os quadros técnicos das confederações filiadas apresentaram o trabalho desenvolvido em suas respectivas áreas de atuação e, em atuação conjunta, ajustaram as peças – de comunicação e jurídicas – para as ações articuladas que serão reproduzidas e compartilhadas pelo FST. O diretor de Assuntos Legislativos da CSPB, João Paulo Ribeiro “JP” representou o presidente João Domingos Gomes dos Santos na reunião estratégica. Ele colaborou com sugestões que visaram, na ocasião do encontro, o sucesso da empreitada.

Após o encontro, João Domingos declarou:  “Esse somatório de esforços deve ter foco na conquista de corações e mentes dos brasileiros. Nos embates técnicos, já temos argumentos e estatísticas mais suficientes para derrotar, com sobras, os argumentos do governo. O que nos falta, no momento, é massificar a informação. Fazer com que nossa população entenda que as reformas Trabalhista e da Previdência, na verdade, aniquilam em definitivo o arcabouço de leis que protegem o trabalhador da exploração desmedida dos capitalistas; e que desmontam nosso sistema previdenciário, implodindo, na prática, as aposentadorias de milhões de brasileiros. Estar do lado da verdade nos favorece! O que nos falta é fazer com que a verdade prevaleça sobre as mentiras compartilhadas pelo governo e pela imprensa comercial hegemônica, financiada com recursos públicos e empresariais. Ambos, neste momento, utilizando a crise para justificar a destruição da estrutura social do estado, com objetivo de ampliar mercado para setores empresariais da área de saúde, educação, segurança e previdência. Essas falsidades midiáticas, financiadas com o dinheiro oriundo dos tributos que todos pagamos, representam um crime que vai atingir, sobretudo, os segmentos socialmente mais vulneráveis da nossa população”, alertou o presidente da CSPB.

Secom/CSPB

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